Família de sequestrador de ônibus na Ponte Rio-Niterói desiste da gratuidade do sepultamento.

RIO DE JANEIRO - O enterro de Willian Augusto da Silva, que foi morto por atiradores de elite do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro após ter sequestrado um ônibus da Viação Galo Branco com 39 passageiros na Ponte Rio-Niterói, ficará por conta da família dele. Hoje de manhã, a Secretaria estadual de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência informou que a família desistiu da gratuidade do sepultamento. 
Ontem, o governo do estado informou que iria assumir os custos do enterro, mas será usado um plano funerário da família. Parentes do sequestrador estiveram hoje no Instituto Médico-Legal para procedimentos de liberação do corpo. Willian levou seis tiros ao deixar o ônibus durante o sequestro. O corpo dele já foi liberado do IML.

De acordo com a mãe do sequestrador, ele sofria de depressão e tinha dificuldades de se relacionar com as pessoas. Willian passou a última noite na casa de uma avó, no Jardim Catarina. Ele morava com o pai no bairro do Coelho e o ajudava trabalhando na padaria dele.

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