Governo estuda prorrogar auxílio emergencial: saiba quem tem direito.

Imagem: https://pixabay.com/pt/photos/dinheiro-sal%C3%A1rio-moedas-real-notas-1632055/
A Câmara dos Deputados estuda a possibilidade do governo estender o auxílio emergencial, já que a crise econômica persiste. No entanto, ainda não foi decidido se será mantido o valor de R$ 600.

Criado para amenizar os efeitos causados pelo novo coronavírus, a renda básica emergencial, inicialmente de três parcelas, começou a ser paga em abril pela Caixa Econômica Federal (CEF). Porém, por conta de alguns problemas no aplicativo de solicitação e nas informações prestadas, muitas pessoas ainda não conseguiram acessar o valor.

Diferentemente de outros produtos financeiros, que requerem um cadastro presencial, o auxílio emergencial deve ser pedido pelo celular. O governo criou o app “Caixa Auxilio Emergencial” que pode ser baixado por todos os modelos de smartphone.

Apesar da fácil instalação, divergências nas informações fizeram com que parte dos cidadãos tivesse o auxílio negado. Tanto que o Ministério da Cidadania estuda criar uma ferramenta específica para que os brasileiros possam contestar.

Saiba quem tem direito

O auxílio emergencial pode ser solicitado pelos brasileiros maiores de 18 anos que estão desempregados, são microempreendedores individuais, beneficiários individuais da Previdência Social e que tenham renda familiar de no máximo três salários mínimos (R$ 3.135) ou renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 522,50).

De acordo com o site da Caixa Econômica Federal, os cidadãos que recebem seguro desemprego, tem emprego formal e recebe benefício de transferência de renda (com exceção do Bolsa Família) não tem direito ao auxílio.

Vale notar quando há divergência de informações, o benefício não é liberado. Como o aplicativo não indica qual dado pode ter interferido na solicitação, é recomendável ligar na CEF para tirar dúvidas — enquanto o sistema de contestação não é lançado.

Embora os bancos tenham mudado os horários de funcionamento, é recomendável evitar ir até às agências bancárias apenas para solicitar informações. Afinal, além de tomar mais tempo, isso pode gerar aglomeração e aumentar as chances de contágio.

Imagem: https://pixabay.com/pt/photos/dinheiro-moeda-real-finan%C3%A7as-1632052/

Como solicitar

Quem possui o Cadastro Único (CadÚnico) ou recebe Bolsa Família não precisa fazer a solicitação, pois o auxílio é creditado diretamente na conta da Caixa Econômica. 

Já quem se enquadra nos requisitos, mas não tem cadastro no governo precisa se inscrever no aplicativo Auxílio Emergencial. Assim que os dados são confirmados, o cidadão pode sacar o auxílio pelo Banco do Brasil e Caixa ou movimentar uma conta digital pela Poupança Social Digital Caixa. 

Utilizar o auxílio emergencial pela Poupança Social Digital da Caixa é bastante simples. Basta acessar o app Caixa Tem e selecionar “Cartão de Débito Virtual”. O sistema irá gerar um código de segurança que é válido durante alguns minutos, portanto, só é válido para uma compra. 

O cidadão também pode pagar pela maquininha com o cartão digital. Nesse caso, é necessário acessar o aplicativo e apontar a câmera para o QR que irá nela. O valor é descontado do total da conta. 

Diversos estabelecimentos já estão aceitando essa forma de pagamento, como o mercado Atacadão — que também disponibiliza o encarte Atacadão digital para quem deseja conferir as ofertas antes de sair de casa.

Também é possível pagar com a poupança digital no Extra Hipermercados, Pão de Açúcar, Minuto Pão de Açúcar e muito mais. Para ajudar os consumidores, essas redes firmaram parceria com a Cielo que adaptou a maquininha para o novo pagamento. 

Assim, os cidadãos não precisam enfrentar as filas das agências bancárias e podem utilizar o auxílio na palma da mão.  Mesmo assim, as recomendações continuam válidas para fazer compras: ir apenas um integrante da família se possível, utilizar máscara, utilizar álcool em gel e evitar a aproximação com as pessoas. 

Comentários