Presidente dos EUA diz que Rússia pode não ter disparado míssil contra a Polônia

Quarta-feira, 16 de Novembro - Duas pessoas morreram na Polônia depois que um míssil caiu no vilarejo de Przewodów, a cerca de 6 quilômetros da fronteira com a Ucrânia nesta terça-feira (15). Há especulações, mas os Estados Unidos consideram que o episódio pode ter sido um erro de trajetória de um sistema antimísseis da Ucrânia.

Está versão ganhou força e ajudou a diminuir a tensão criada entre a Rússia e países ocidentais após o episódio, segundo informações do portal de notícias G1.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma declaração sobre o episódio que foi elogiada pela Rússia: "Existe uma informação preliminar que contesta isso (a versão de que o míssil partiu da Rússia). Eu não quero afirmar isso antes de a investigação ser concluída, mas pela trajetória do míssil é pouco provável que ele tenha sido disparado da Rússia".

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, chamou a postura do líder norte-americano de "reação comedida"

A Polônia é membro da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que prevê, em seu estatuto, a defesa militar de todos os sócios em caso de ataque de um terceiro país. Por esse entendimento, os Estados Unidos, que fazem parte do grupo, poderiam atacar a Rússia, caso o míssil tenha sido disparado por forças de Moscou. (Com informações do G1)

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