Tentando Salvar o Amanhã: Uma Crítica de 'A Guerra do Amanhã

O que esperar quando você mistura Chris Pratt, aliens e viagens no tempo? Bem, se você apostou em uma explosão de ação repleta de piadas afiadas e reviravoltas surpreendentes, talvez seja melhor repensar suas expectativas. "A Guerra do Amanhã", disponível no Amazon Prime Video após ser adquirido pela Paramount, é uma montanha-russa de emoções que, infelizmente, parece ficar presa em um loop de clichês.

A história segue Dan Forester, interpretado por Pratt, um biólogo e militar que se vê recrutado para uma batalha épica contra aliens mortais vindos do futuro. Com uma mistura de determinação e humor, Pratt tenta dar vida a um personagem que, infelizmente, parece estar preso em um roteiro que já vimos várias vezes antes.

O filme tenta dar uma guinada emocional ao focar nos conflitos familiares de Dan, especialmente sua relação conturbada com seu pai. Mas, enquanto essas cenas podem ter performances decentes, elas acabam caindo em clichês e discursos motivacionais previsíveis.

A verdadeira diversão começa quando as garras brancas entram em cena. Esses aliens são assustadores e suas habilidades são genuinamente surpreendentes. No entanto, os momentos de ação muitas vezes são interrompidos por um mergulho no drama humano, o que tira um pouco do brilho das sequências mais emocionantes.

Em resumo, "A Guerra do Amanhã" é um filme que parece estar preso entre o desejo de ser uma aventura cheia de ação e o impulso de ser um drama familiar emotivo. Embora tenha seus momentos divertidos e algumas reviravoltas interessantes, acaba sucumbindo aos clichês e ao sentimentalismo exagerado. Mesmo o carisma de Chris Pratt não é suficiente para salvar este filme do destino do esquecimento.

Nota: 2/5

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