Crivella nega promover 'guerra santa' - é 'choro de perdedor'.

"Isso é choro de perdedor. Ele já está sentindo que o partido dele encerra um longo período, em um melancólico crepúsculo de uma vil e apagada tristeza", disse o candidato ao governo do Estado do Rio Marcelo Crivella (PRB) rebatendo as críticas que vem recebendo de seu opositor Luiz Fernando Pezão (PMDB). Crivella percorreu as ruas de Duque de Caxias, na manhã deste sábado. 


Pezão vai perder - "O Cabral saiu com os maiores índices de rejeição e o Pezão vai perder. Ainda que tenha vestido as sandálias da humildade, ainda que tenha feito com todo o dinheiro que ele tinha, cerca de R$ 10 milhões de reais, uma propaganda que mostrava que ele era "anticabral"", afirmou Crivella.

Estamos com 10 pontos na frente -  "O povo descobriu que Pezão é Cabral e que Cabral é Pezão. Cabral tava rindo em casa do povo, por isso que agora estamos com 10 pontos na frente. E veja bem, são 10 pontos na frente contra uma campanha de R$ 10 milhões, que teve 91 dos 92 prefeitos ao lado dele, milhares de vereadores, uma militância imensa, e que acaba perdendo para um candidato que saiu sozinho, que tinha um minuto de televisão. Isso mostra que o Rio de Janeiro não quer mais o Cabral e não quer mais o PSDB", falou o candidato.

Crivella comentou a ação movida por seus advogados, que proibia a divulgação do resultado das pesquisas de intenção de voto para o segundo turno das eleições. "Eles queriam que nenhum instituto, nem o Datafolha pudessem divulgar as pesquisas por causa dos erros, mas eu fiz um apelo para que desistissem da ação porque eu acho que faz parte da democracia. Ninguém espera que um instituto acerte todas, que a imprensa seja perfeita. A gente espera que a imprensa seja livre e que os institutos, ao errarem, que se consertem", disse.

"Eu estou confiando nessa pesquisa (do Instituto Gerp) porque esse foi o único instituto que acertou que eu estava empatado com o Garotinho. Vocês podem conferir. Foi publicado na revista Época, faltando dois ou três dias para a eleições, que Crivella e Garotinho estavam empatados e foi o que deu. A diferença foi de 40 mil votos", explicou.

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Rejeição ao Garotinho - Além de comentar os resultados das últimas pesquisas, Marcelo Crivella falou sobre a rejeição do povo ao Garotinho e das coligações que fez e dos apoios que recebeu. Confira abaixo o discurso do candidato: "Apoio nenhum pode ser rejeitado por político. Se ele rejeitar apoio, o povo vai chamar ele de orgulhoso, soberbo, prepotente e não vai votar nele. O poder já é uma palavra arrogante. É preciso que aquele que exerça o poder tenha a humildade de aceitar todos os apoios e saber que não ganhou sozinho. E mais, quando me tornar governador, serei primeiro um servidor. O governador é um servidor do povo, não um imperador. Temos que aceitar o apoio de todos", explicou o candidato.

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Coligações - "Agradeço a todos os partidos que se uniram a nós. Estou pedindo ao PCdoB, PV, PSB e PSol. Tive boas conversas com o Chico Alencar (PSol) e com o Marcelo Freixo (PSol). Estou esperando fazer uma grande frente, a frente do bem para ganharmos daqui a duas semanas", revelou.

Fonte: O Dia

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