Facebook apresenta ferramenta de prevenção ao suicídio e uma nova opção de gênero.

Rede Social - O Facebook apresentou duas novas atualizações: uma que permite alertar organizações de prevenção ao suicídio sobre usuários que façam posts suspeitos; e outra que permite ao próprio usuário digitar com qual gênero se identifica, além das 56 opções apresentadas ano passado, informou o site 'Gizmodo'.


De acordo com a reportagem, o alerta de posts suicidas é um projeto em conjunto com Suicide Prevention Lifeline e Now Matters Now, organizações de prevenção ao suicídio dos Estados Unidos. A novidade funciona da seguinte forma: se um amigo postar algo suspeito na rede, uma ameaça de suicídio, por exemplo, você poderá alertar o Facebook da mesma forma que alerta um post de spam ou com conteúdo de ódio. A próxima vez que este usuário logar na rede, ele receberá uma mensagem com informações de contato destas organizações, além de ser encorajado a conversar com um especialista. No entanto, ele só recebe a mensagem depois de terceiros avaliarem a denúncia. A avaliação é necessária para evitar que pessoas fazendo bullying possam piorar ainda mais a situação. A atualização ficará disponível pouco a pouco no decorrer dos próximos meses, mas apenas nos Estados Unidos, por enquanto.

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Ano passado, o Facebook adicionou às restritivas opções de gênero “Masculino” e “Feminino” outras 54 possibilidades de identificação, incluindo assexual e poligênero. Agora, esta nova atualização dá o poder ao usuário: um espaço em branco onde ele pode digitar a própria identificação. Alison C.K. Fogarty, pesquisadora de identidade de gênero da Universidade de Stanford, disse à Associated Press que este controle é um passo significante para o reconhecimento social da comunidade trans. "Rótulos e identidades são poderosas, uma vez que dão sentido à comunidade", explica.

A novidade, infelizmente, só está disponível para um pequeno número de usuários e não está disponível no Facebook em português, que ainda mantêm somente as opções “masculino” e “feminino”.

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Por: Renan Lopes - Fonte: Gizmodo Brasil
Edição: Washington Luiz
Foto: PixBay - CC0 Public Domain.