Caso Marco Feliciano: qual lição pode ser tirada desse caso?

Um suposto fato criminoso que teria sido praticado pelo Pastor e Deputado Federal Marco Feliciano foi amplamente divulgado pela mídia. Segundo informações, o parlamentar teria abusado sexualmente de uma suposta companheira de partido, Patrícia Lélis.

De acordo com Patrícia, Feliciano a convidou para uma reunião do Partido Social Cristão (PSC) em seu apartamento funcional em Brasília e, chegando lá, o deputado teria tirado sua roupa e lhe agredido, porque ela se negou a ter relações sexuais com ele. Patrícia ainda afirmou que, em virtude de seus gritos, uma vizinha bateu na porta, Feliciano atendeu, e ela conseguiu fugir. Após mais de 40 dias do ocorrido, Lélis foi à polícia e noticiou os fatos. Afirmou que procurou o PSC, que defendeu Feliciano.

Acontece que o prédio funcional de Marco Feliciano controla as entradas e saídas e não houve nenhum registro da entrada de Patrícia. Curiosamente, no mesmo dia o Deputado estava em reunião com o Ministro do Trabalho. Segundo informações, não seria a primeira vez que Patrícia Lélis teria afirmado ter sido estuprada. Ela chegou a dizer que estava fazendo quimioterapia para justificar ausência em prova, conforme um professor seu afirmou.

Washington Luiz não é candidato a vereador pelo PSC.

São incongruências que fragilizam a tese da suposta vítima. Por isso, a Polícia Civil de São Paulo indiciou Patrícia Lélis por calúnia e extorsão. E, como bem disse o assistente de Promotoria no Ministério Público de Santa Catarina, Hyago de Souza Otto, em seu artigo, que pode ser lido na íntegra neste link, "esses são apenas alguns dos casos que apontam a necessidade de maior cautela, não só dos populares, mas também da mídia, que deve descrever acusações como elas verdadeiramente são: acusações; a não ser, é claro, que elas venham corroboradas por fortes elementos de prova".

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