“Superporto do Açu” – demanda por espaço aumenta impasses entre proprietários rurais e Eike Batista.

Os impasses com a instalação do Porto do Açu – No projeto de Eike Batista inicialmente seriam usados 100 quilômetros quadrados em um trecho ermo do Açu, no litoral de São João da Barra.  Entretanto ao requerer do governo do Estado do Rio de Janeiro o licenciamento ambiental, teve de aceitar a contrapartida de manter preservada metade da área, coberta por vegetação de restinga. Assim, passou a ter apenas 50% do espaço inicialmente planejado.
Momento Verdadeiro - Impasses aumentam por causa da demanda de terras no Açu.
Mas com a restrição ambiental, o megaempresário argumentou com o governador Sérgio Cabral (PMDB) que não teria como concretizar o que planejara. O governador decidiu então desapropriar, numa primeira fase, uma área de 23 quilômetros quadrados, vizinha às terras de Eike. Numa etapa posterior, mais 47 quilômetros quadrados. Segundo informações divulgadas pela Agência Estado.
Então os problemas surgiram. Nas terras da fase 1, a Companhia de Desenvolvimento do Estado do Rio (Codin) mapeou 151 propriedades rurais. Dessas, só 16 eram habitadas permanentemente; 60 desenvolviam algum tipo de lavoura; as outras 91 eram pastagens naturais, em terreno arenoso e de capim de baixa qualidade. Os 16 proprietários residentes foram indenizados e reassentados na Vila da Terra, construída pela LLX em área vizinha ao futuro complexo industrial.
A empresa de Eike já adquiriu 67 das 151 propriedades, nenhuma delas com a posse comprovada por documentos oficiais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Eike Batista - A construção do “Superporto do Açu” e a realidade dos pequenos produtores.

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