Pastor Marco Feliciano diz que grupo LGBT planeja dividir "igrejas e famílias".

[Pastor Marco Feliciano, a mãe e o padrasto| Foto: Assessoria de  Marco Feliciano - Facebook]
O deputado federal pastor Marco Feliciano por meio da assessoria de comunicação, divulgou uma nota convidando lideranças evangélicas e católicas para discutir o futuro da igreja nesta segunda, dia 11 de março, às 19h, na Assembleia de Deus Catedral do Avivamento em Ribeirão Preto. 

A escolha de Marco Feliciano como presidente da Comissão de Direitos Humanos vem gerando polêmica por parte da sociedade que considera o pastor inapto para o cargo. Feliciano é acusado de ser homofóbico e estelionatário. Uma das denúncias contra o pastor é de janeiro deste ano, feita pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que considerou uma mensagem do deputado no twitter como preconceituosa. "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição", postou Feliciano. Como a homofobia não é tipificada como crime no Brasil, Gurgel denunciou Feliciano por crime de discriminação, que tem pena de um a três anos de prisão. 
[Foto divulgação/Ascom]
Na nota, Feliciano diz que está vivenciando a maior de todas as batalhas contra a família brasileira. "A igreja está sendo bombardeada pelas mentiras por grupo de bandeira LGBT (gays, lésbicas, bissexuais e travestis) que planejam destruir nossas igrejas e famílias, usando a política e a discriminação como arma." A divulgação do comunicado dividiu opiniões. 

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Talvez para mostrar para a sociedade que não é racista após ter dito que os "africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé", a assessoria do deputado Marco Feliciano postou uma foto dele com o padastro (negro) e sua mãe. A imagem gerou polêmica e inúmeros comentários. "Não adianta posar para foto ao lado de pessoas negras, palavras são como flechas uma vez lançadas não voltam. Muito me admira uma pessoa que se diz ser de Deus ficar falando que africanos são amaldiçoados, sendo que essa pessoa tem em seu sangue DNA diretamente da África, e pior que seu a declarações lamentáveis só fez alimentar pessoas racistas que falam que negro é amaldiçoado, se nossa condição era difícil o senhor a dificultou mais ainda. Que o meu Deus que com certeza não é mesmo que o seu te perdoe, " postou um internauta no Facebook de Feliciano.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, disse á imprensa que a Casa pode interferir na Comissão. "Foi um direito de um partido que reunido com os demais partidos escolheu a comissão que lhe cabia e, a partir daí, indicou o parlamentar de sua escolha. Mas, se fatos novos surgirem, na segunda-feira a Câmara poderá avaliar a situação da Comissão de Direitos Humanos, mas, claro, sempre respeitando o direito de cada parlamentar e de cada partido", explicou o deputado.

Reportagem de Washington Luiz 
Para o Momento Verdadeiro.

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