Polícia admite que mudou o corpo de DG de posição.

Caso DG - O corpo do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira morto na última segunda-feira, dia 21 de abril, no Morro Pavão-Pavãozinho, foi encontrado agachado como mostrou uma nova imagem divulgada pelo jornal Extra. Na foto, DG tem uma marca nas costas visível, semelhante a tiro, o que levou um perito ouvido pelo 'RJTV' a considerar que houve erro da perícia preliminar ao dizer uma "queda" como provável causa da morte.

De acordo com o delegado Gilberto Ribeiro, titular da 13ªDP (Copacabana), não houve erro. Em entrevista coletiva, ele afirmou que após constatar a posição em que o corpo foi encontrado, é preciso fazer um exame superficial do cadáver, por isso houve necessidade de mudar a vítima de posição. "Então, você puxa o cadáver, bota ele numa posição mais favorável à realização da perícia, e é feita a complementação da perícia", disse Ribeiro.

Ontem a Polícia Civil ouviu o depoimento do último PM, dos 9 que participaram do tiroteio no Pavão-Pavãozinho. O delegado Gilberto Ribeiro disse que não houve contradição em relação aos outros depoimentos. “Eles afirmam que participaram de um enfrentamento e que efetuaram disparos. Alguns nem disparar dispararam, mas é importante a gente conseguir determinar em que momento esse disparo foi efetuado e atingiu o Douglas”, destacou Ribeiro.

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Dona Maria de Fátima da Silva, mãe do dançarino DG,  recusou o convite do governador do Estado do Rio de Janeiro para uma reunião. "Se ele quer ajudar, ele agiliza as investigações, ele tem meios pra isso. Ele tem meios de agilizar no IML, ele tem meios para trazer a verdade à tona. É só isso que eu quero."

"Nós não vamos acobertar nenhuma irregularidade se houver. Agora a família vai ter toda nossa solidariedade," disse Pezão, que assumiu recentemente o cargo de governador do Rio de Janeiro. 

Atendendo um pedido da mãe de DG, a Anistia Internacional vai acompanhar as investigações. "É fundamental que a autoridade policial, que a autoridade técnica da Polícia Civil venha e esclareça plenamente o que de fato aconteceu," disse Átila Roque, da Anistia Internacional Brasil.

Momento Verdadeiro | Com Agências.

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