Rodoviários fazem greve no Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro - Começou a meia noite desta terça-feira, 13, mais uma greve de rodoviários. O policiamento foi reforçado em vários pontos da cidades e também em várias empresas de ônibus na baixada fluminense e região metropolitana.

No centro do Rio, na Central do Brasil, quem aguardava por um ônibus para voltar para casa reclamava da demora. Na zona norte os problemas se repetiam, nos bairros da Tijuca e Vila Isabel pontos vazios e nenhum ônibus circulando. Por volta das duas horas da manhã, um grupo de rodoviários tentou impedir a circulação de ônibus da empresa Vera Cruz.


Ontem após reunião no Tribunal Regional do Trabalho, dissidentes do Sindicato dos Motoristas e Cobradores protestaram no centro da cidade. A reunião acabou sem acordo. Rodoviários prometem greve por 48 horas no Rio de Janeiro.

Os rodoviários reivindicam aumento de 40% no salário, R$400 de cesta básica e o fim da dupla função, quando o motorista também trabalha como cobrador. 


O presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, disse em entrevista à Globo News, que cerca de 20%, em torno de 1.600 a 2.000 ônibus, de um total de 8.600, estejam circulando hoje. Segundo Lélis, o rodoviário, que não aderiu a greve, está com receio, com medo, porque da última vez que teve a greve houve uma grande depredação.  

O Rio Ônibus, sindicato que representa os quatro consórcios, que somam as 43 empresas que operam no sistema de transporte coletivo na cidade do Rio de Janeiro, considera a convocação de uma nova paralisação um movimento abusivo e ilegal por estar sendo organizado por um grupo de rodoviários que não tem legitimidade nem representatividade legal da categoria na cidade do Rio. Mais uma vez o ato anunciado por um grupo dissidente do sindicato oficial não respeita os princípios e requisitos da lei de greve, que prevê o aviso da paralisação com 72 horas de antecedência e a sua votação por uma assembleia oficial do sindicato que representa os profissionais.

A entidade esclarece ainda que na audiência de conciliação, realizada nesta segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho, reiterou o pedido de liminar para que o movimento fosse considerado abusivo. A Justiça afirmou que a solicitação poderá voltar a ser analisada caso a greve seja reiniciada. A comissão de manifestantes que esteve na audiência não anunciou uma nova paralisação durante o encontro.


O Rio Ônibus lembra também que negociou um acordo com o sindicato da categoria assegurando reajuste salarial de 10% e de 40% na cesta básica, retroativos a 1º de abril, que estão sendo pagos neste mês de maio. Os índices são superiores aos negociados por rodoviários de outras cidades do país.

Os consórcios Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz vão manter suas frotas prontas para operação, mas a circulação dos ônibus vai depender da chegada dos motoristas ao trabalho e das condições de segurança, já que na primeira paralisação centenas de veículos foram atacados. Já foi solicitado o reforço policial às autoridades.

A Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro elaborou um plano de contingência para minimizar os impactos a população. O plano prioriza metrô, trens e barcas veja (aqui). Siga o Momento Verdadeiro no Facebook Twitter

Comentários

  1. rodoviários,parabens por essa paralisação com esse salario fica impossível de viver fora essa demissão em massa de cobradores devido aos ônibus de duas catracas abços!!!!!!!!!!!!

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