Estado Islâmico assume autoria do atentado no Iêmen.

O Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado a bomba em duas mesquitas no Iêmen. Cento e trinta e seis pessoas morreram. Trezentos e cinquenta ficaram feridas, informou o 'Jornal das Dez', da Globo News.

Segundo a reportagem, os Estados Unidos preferiu não confirmar que o Estado Islâmico esteja por traz dos ataques a mesquitas em Sana, mas condenou o atentado. "Nós deploramos a brutalidade dos terroristas que fizeram hoje um ataque sem motivos a cidadãos iemenitas que estavam pacificamente fazendo as rezas de sexta-feira no culto. A instabilidade política ameaça o bem-estar de todos os iemenitas e nega a eles a oportunidade de viver em segurança, paz e prosperidade, disse Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca.


O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, também condenou o ataque e disse que só o diálogo vai levar a paz ao Iêmem. Segundo um enviado especial das Nações Unidas, Jamal Benomar, o grupo xiita Houthi deu o primeiro passo nesta direção. Desistiram de dissolver o Parlamento e criaram uma Casa Legislativa para representar as minorias. O objetivo é negociar a criação de um novo governo de transição.

Segundo informou a repórter Sandra Coutinho, os terroristas que atacaram a mesquita escolheram o momento da reza mais sagrada para os muçulmanos. Era meio dia quando detonaram a primeira bomba. Houve pânico e correria entre os fiéis. Foi quando o um segundo terrorista detonou a outra bomba. Do lado de fora do templo, mais duas explosões. O resultado, segundo testemunhas, foi um mar de sangue.

Numa mensagem de áudio, o Estado Islâmico afirmou que o atentado no Iemên foi a ponta do iceberg. O EI disse ainda que não vai parar enquanto não acabar com os 'politeístas". Com informações da 'Globo News'.

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