Símbolo do PAC morreu na UPA onde era garoto-propaganda.

Rio - Nas paredes da Unidade de Pronto Atendimento de Manguinhos, Christiano Pereira Tavares sorri. Ali, será sempre jovem e feliz, congelado nas fotos em preto e branco. Era garoto-propaganda da UPA, inaugurada em maio de 2009. A mesma unidade em que o menino-símbolo das obras do PAC deu entrada, às 23h15m do último dia 3. Quarenta minutos depois, estava morto.

De acordo com o depoimento dado pelo auxiliar administrativo da unidade, Antônio Vieira de Oliveira, na 25ª DP (Engenho Novo), o garoto chegou ao local “inconsciente” e apresentando “características de intoxicação exógena”. Segundo Antônio, foram feitos “todos os procedimentos possíveis para tentar reanimar Christiano". Por volta de 23h55min, entretanto, “o menino veio a óbito”.


O auxiliar conta ainda que Christiano entrou na UPA acompanhado dos familiares e sua mãe chegou logo em seguida. Também em depoimento, ele contou que os médicos que atenderam o adolescente afirmaram que ele apresentava um “quadro de overdose pelo consumo de loló”.

No registro de ocorrência da remoção para verificação de óbito, feito às 3h08min do dia 4, a delegada Juliana Gil da Cruz determinou que fossem ouvidos os familiares da vítima e fosse juntado o boletim de atendimento médico.

O laudo da necropsia do corpo do menino, ao qual o jornal Extra também teve acesso, explica que, para a conclusão da causa da morte são necessários os resultados laboratoriais feitos. No documento, consta que foram colhidos sangue e material dos rins, fígado, vesícula e estômago para os testes. Foram recolhidos ainda fragmentos de outros órgãos do corpo para as análises.

No laudo, que começou a ser feito às 10h e foi finalizado às 14h54min, consta a informação que Christiano chegou morto na UPA. O perito ainda descreve que “foram coletadas informações de que era usuário de drogas”.

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Fonte: extra.globo.com

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