Da pobreza ao sucesso: a inspiradora história de Efigênia Freitas

A vida é cheia de surpresas e a história da empresária Efigênia Freitas é uma prova disso. Ela saiu da pobreza e se tornou uma empresária de sucesso, mas o mais surpreendente é como ela encontrou o amor de sua vida. Se você está curioso para descobrir todos os detalhes dessa história inspiradora, não deixe de ler até o fim!

Da pobreza ao sucesso: a inspiradora história de Efigênia Freitas

Efigênia Freitas olhou pela janela do seu escritório e suspirou. Era uma tarde quente e ensolarada de novembro de 1983, e ela tinha acabado de fechar um grande negócio com uma empresa estrangeira. Ela era a dona da Freitas Cosméticos, uma das maiores indústrias de beleza do Brasil, e tinha se tornado uma mulher respeitada e admirada no mundo dos negócios.

Mas nem sempre foi assim. Efigênia nasceu em uma família pobre e humilde na Bahia, e desde cedo teve que enfrentar muitas dificuldades e preconceitos por ser negra e mulher. Ela estudou muito, trabalhou duro, e com a ajuda de uma bolsa de estudos conseguiu se formar em administração. Depois de alguns anos trabalhando em uma multinacional, ela decidiu abrir o seu próprio negócio, apostando em produtos de qualidade e acessíveis para as mulheres brasileiras.

Efigênia tinha orgulho da sua trajetória, mas também sentia falta de algo mais na sua vida. Ela era solteira, e não tinha tempo para se envolver com ninguém. Ela tinha alguns casos passageiros, mas nada que a fizesse sentir aquele frio na barriga, aquela paixão arrebatadora que ela sonhava desde menina.

Ela se levantou da sua cadeira e pegou a sua bolsa. Tinha um compromisso naquela noite: iria ao estádio Fonte Nova assistir ao jogo do Bahia contra o Flamengo pelo Campeonato Brasileiro. Ela era torcedora fanática do tricolor baiano, e não perdia uma partida. Adorava futebol, e achava que era uma forma de relaxar e se divertir.

Efigênia saiu do seu escritório e cumprimentou os seus funcionários. Ela era uma chefe exigente, mas também justa e generosa. Ela tratava todos com respeito e cordialidade, e era querida por todos. Ela entrou no seu carro, um Mercedes-Benz preto que ela tinha comprado com o seu próprio dinheiro, e dirigiu até o estádio.

No caminho, ela ligou o rádio e ouviu as notícias do dia. Ela ficou sabendo que o presidente João Figueiredo tinha anunciado a abertura política do país, depois de quase 20 anos de ditadura militar. Ela ficou animada com a possibilidade de ter eleições diretas para presidente em breve. Ela também ouviu que o piloto Nelson Piquet tinha se tornado bicampeão mundial de Fórmula 1 em outubro, vencendo na África do Sul. Ela admirava o talento e a coragem do brasileiro.

Efigênia chegou ao estádio e estacionou o seu carro. Ela vestia uma camisa do Bahia e um jeans apertado que realçava as suas curvas. Ela tinha um corpo escultural, resultado de muita malhação e cuidados com a alimentação. Ela tinha cabelos cacheados e longos, olhos castanhos e um sorriso cativante. Ela chamava a atenção por onde passava, mas não se deixava levar pelos elogios. Ela sabia que a sua beleza era apenas um detalhe, e que o seu valor estava na sua inteligência, na sua determinação e na sua personalidade.

Ela entrou no estádio e procurou o seu lugar na arquibancada. Estava sozinha, pois não tinha encontrado ninguém para acompanhá-la. Ela não se importava, pois gostava da sua independência e da sua liberdade. Ela se sentou e esperou o início do jogo.

Foi então que ela viu do outro lado da arquibancada um homem vestindo uma camisa do Flamengo. Ele era alto e forte, com cabelos loiros e olhos azuis. Ele tinha um rosto bonito e másculo, com um queixo quadrado e um sorriso charmoso. Ele era Ronald Torres, um dos melhores jogadores de vôlei do Brasil, e estava na Bahia para disputar um torneio nacional.

Ronald ficou hipnotizado pela beleza e pelo carisma da mulher que torcia pelo Bahia. Ele sentiu uma atração imediata e irresistível por ela, e quis saber quem ela era. Ele perguntou aos seus amigos que estavam com ele, mas ninguém a conhecia. Ele decidiu que tinha que se aproximar dela, e esperou o intervalo do jogo.

Quando o juiz apitou o fim do primeiro tempo, ele se levantou e caminhou em direção à arquibancada do Bahia. Ele ignorou os olhares de reprovação e as vaias dos torcedores rivais, e se concentrou na mulher que tinha roubado o seu coração.

Ele chegou perto dela e se apresentou: - Oi, eu sou o Ronald. Desculpe a intromissão, mas eu não pude deixar de notar você. Você é linda demais.

Efigênia ficou surpresa e lisonjeada com a abordagem do homem. Ela reconheceu ele como o famoso jogador de vôlei, e ficou impressionada com a sua ousadia e simpatia. Ela respondeu: - Obrigada pelo elogio. Eu sou a Efigênia. E você é um atrevido. Como é que vem falar comigo vestindo essa camisa do Flamengo?

Ela disse isso com um tom de brincadeira, mas também de desafio. Ela não era de se deixar levar facilmente por um homem bonito e famoso. Ela tinha personalidade forte e sabia se defender.

Ronald sorriu e disse: - Eu sei que é uma provocação, mas eu sou flamenguista de coração. E você é baiana de nascimento ou de opção?

Efigênia  disse: - Eu sou baiana de nascimento e de opção. Eu amo a minha terra, a minha cultura e o meu time.

Ronald disse: - Eu respeito a sua escolha, mas eu prefiro o meu time. E também prefiro você.

Ronald disse isso olhando nos olhos dela, com uma intensidade que fez ela estremecer. Ela sentiu uma corrente elétrica percorrer o seu corpo, e percebeu que ele também sentia o mesmo.

Efigênia e Ronald ficaram se olhando por alguns segundos, sem dizer nada. Eles sabiam que havia algo especial entre eles, algo que ia além da rivalidade clubística ou da diferença social. Eles sentiam uma conexão profunda e inexplicável, uma química poderosa e irresistível.

Eles estavam prestes a se beijar, quando foram interrompidos pelo som do apito do juiz. O segundo tempo do jogo ia começar. Eles se afastaram um pouco, sem tirar os olhos um do outro. Eles sorriram, sem jeito.

Ronald disse: - Eu tenho que voltar para o meu lugar. Mas eu quero te ver de novo. Posso te ligar?

Efigênia disse: - Pode sim. Me dá o seu número.

Eles trocaram os seus números de telefone, e se despediram com um aceno de cabeça.

Ronald voltou para o seu lugar, mas não conseguiu prestar atenção no jogo. Efigênia ficou ali, torcendo pelo seu time. Porém, eles só pensavam um no outro e no que tinha acontecido entre eles.

O segundo tempo do jogo foi muito disputado. O tricolor baiano levou a melhor sobre o rubro-negro e meteu 4 a 0 na etapa final. Nem mesmo a mais otimista torcedora do Bahia acreditava que isso poderia acontecer, mas isso não entristeceu Ronald. Ele tinha encontrado o grande amor de sua vida. 

Dois dias se passaram, Ronald ligou para Efigênia e marcou um encontro. Eles foram a um barzinho, tomaram algumas cervejas e dançaram ao som de axé.

Efigênia sentiu algo que nunca tinha sentido antes. Ela se sentiu leve, feliz e completa ao lado de Ronald. Ela percebeu que ele era um homem especial, que a entendia e a respeitava. Ela também sentiu que ele a olhava de uma maneira diferente, com admiração e desejo.

Eles ficaram juntos até tarde da noite, conversando e se conhecendo melhor. Efigênia sentiu que estava diante da possibilidade de um grande amor, e Ronald também sentiu que tinha encontrado a mulher da sua vida.

No final da noite, quando Ronald a acompanhou até o seu carro, ele tomou coragem e a beijou. Foi um beijo suave, apaixonado e sincero. Efigênia sentiu o coração acelerado, as pernas trêmulas e soube naquele momento que tinha encontrado o amor da sua vida.

Eles se despediram com a promessa de se verem novamente. Efigênia entrou no seu carro e dirigiu para casa com um sorriso no rosto e o coração cheio de alegria. Ela tinha conhecido o seu grande amor em uma tarde quente e ensolarada de novembro de 1983, e sabia que nunca mais seria a mesma.

Algum tempo depois, Efigênia e Ronald se casaram em uma cerimônia simples e emocionante. Eles viajaram pelo mundo juntos, participando de torneios de vôlei e expandindo os negócios de cosméticos de Efigênia para outros países.

Anos se passaram, e Efigênia se tornou avó de duas netas lindas. Ela estava sentada na varanda da sua casa em Salvador, relembrando os momentos felizes que tinha vivido ao lado de Ronald. Ela sentiu um aperto no peito ao lembrar que ele havia falecido há alguns anos, vítima de um câncer.

De repente, ela viu um homem caminhando pela rua em frente à sua casa. Ela achou estranho. Levantou-se para ver melhor, e ficou surpresa ao ver que era um homem alto e forte, com cabelos loiros e olhos azuis. Ficou chocada, pois parecia que Ronald tinha voltado à vida. Efigênia chamou o homem, que se virou para ela. Ela ficou ainda mais surpresa quando ele se aproximou e disse: - Olá, eu sou o Ronan, irmão gêmeo do Ronald que você conheceu. Desculpe a confusão, mas é que muita gente me confunde com ele.

Efigência sorriu, sentindo uma mistura de emoções. Ela se aproximou do homem, que era muito parecido com o seu grande amor. Conversou com ele por um tempo, e acabou descobrindo que ele também era jogador de vôlei. Agora, aposentado, ele estava na cidade para ver seu neto disputa um torneio. 

Ronald foi um homem muito reservado e não tinha contado para Efigênia sobre seu irmão gêmeo. Ele tinha seus motivos e ela sempre respeitou isso. 

Ronan e Efigênia acabaram se tornando amigos. Ela se divertiu muito ao lado do irmão gêmeo de Ronald. Efigênia sentia que uma parte do seu amado tinha voltado para ela, de alguma forma. E ela sabia que, onde quer que ele estivesse, ele ficaria feliz em vê-la sorrindo e aproveitando a vida. 

Fim

Algumas lições da história de Efigênia Freitas são:

1. A importância da determinação e perseverança: Efigênia nasceu em uma família pobre e enfrentou muitas dificuldades e preconceitos ao longo da vida. No entanto, ela nunca desistiu dos seus sonhos e se dedicou muito para alcançar o sucesso.

2. A importância do trabalho árduo e da educação: Efigênia estudou muito e trabalhou duro para chegar onde chegou. Ela investiu em sua educação e em seu próprio negócio, apostando em produtos de qualidade e acessíveis para as mulheres brasileiras.

3. A importância de encontrar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal: Embora Efigênia tenha se dedicado muito ao trabalho e alcançado muito sucesso, ela também sentiu falta de algo mais na vida, como um relacionamento amoroso. Ela aprendeu a valorizar a sua independência e liberdade, mas também se permitiu se divertir e desfrutar de outras atividades fora do trabalho.

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