Monique Medeiros volta à prisão: o que você precisa saber

Monique Medeiros
A pedagoga Monique Medeiros, ré por tortura e homicídio contra o filho, Henry Borel, de 4 anos, voltou a ser presa na manhã desta quinta-feira (6). Ela se entregou após uma determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu parecer favorável a um recurso feito por Leniel Borel, pai da vítima, que integra a acusação.

Na decisão, ocorrida na quarta-feira (5), o ministro destacou que, ainda seja “prematuro formar qualquer juízo de valor definitivo sobre a autoria”, já que o caso vai a júri popular, “não há como concordar, com a devida vênia, com as afirmações (…) de que a prisão preventiva teria sido decretada apenas com base na gravidade abstrata do delito”.

“O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro teve o cuidado de apontar, nos autos, elementos concretos que apontam para a gravidade, em tese, das circunstâncias e da forma de cometimento do delito”, defendeu Mendes.

Logo após a divulgação da decisão, a defesa de Monique disse que ela iria se entregar no começo da manhã de hoje. Os advogados ressaltaram que vão recorrer.

Já Leniel Borel comemorou a volta dela para a prisão. “É uma vitória para o povo brasileiro. É uma vitória para o processo. É uma vitória para a Justiça”, disse o pai do menino, ao site G1.

“Quero agradecer intensamente ao STF, ao ministro Gilmar Mendes, que vem fazendo justiça no caso do meu filho assertivamente em todas as fases do processo. Monique nunca era para ter sido solta e estar em liberdade. Hoje ela está voltando para o lugar que ela nunca deveria ter saído”, ressaltou Leniel.

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