Manicure que matou menino em Barra do Piraí planejou pagar dívidas com o resgate.

A manicure Suzana Figueiredo, que confessou ter matado o menino João Felipe Eiras, de 6 anos,  num quarto de hotel em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, queria R$300 mil reais pelo garoto. A informação foi divulgada, nesta segunda, 01 de abril, pelo delegado João Mário Omena, titular da 88ª DP, que investiga o caso.

Suzana escreveu cartas, que foi entregue por sua mãe, onde contava em detalhes seu plano perverso. E também o que ia fazer com dinheiro do resgate. Ela pretendia pagar dívidas com um banco, uma operadora de telefone e uma loja que chegavam a R$ 1.200. Ela também devia R$ 7,4 mil a Ícaro, seu ex-marido. O restante do dinheiro, cerca de R$ 290 mil, ficaria para ela.

A manicure também planejou o que iria dizer a Heraldo Bichara Jr. e Aline Bichara, pais de João Felipe,  após o sequestro. Numa primeira ligação — “Eu tô com seu filho e quero 300 mil reais até amanhã às 16h”. Já no segundo telefonema, que também deveria ser dado de um orelhão, a manicure indagava  “Já tá com a grana? Então você vai ‘leva’ e vai deixa atrás da prefeitura ‘as’ 02:30 da madrugada, depois volta para casa em 25 min. ligo para dizer onde tá a criança”. E termina com uma ameaça: “Se você envolver mais alguém ou a polícia seu filho vai pra você morto e picado em pedaços, entendeu!!”.

O delegado João Mário Omena disse que as cartas não deixam dúvidas e provam que Suzana agiu sozinha no crime. "Ela não anotou pagamento para ninguém, nem afirma que pagaria a outras pessoas que possivelmente ajudaram ela no sequestro. Ela fez sozinha" - disse Omena. Para o delegado, Suzana fez as anotações para ocultar o crime de homicídio: - "Ela queria que acreditássemos que ela planejou um sequestro, mas essa informação só qualifica ainda mais o homicídio."

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(Com informações do J. Extra).
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