Professor Charles Xavier: como ele morreu e voltou à vida nos quadrinhos dos X-Men

Professor Charles Xavier
O Professor Charles Xavier é um dos personagens mais importantes e influentes do universo Marvel. Ele é o fundador e mentor dos X-Men, uma equipe de super-heróis mutantes que lutam pela coexistência pacífica entre humanos e mutantes. Ele é também um dos maiores telepatas do mundo, capaz de ler e manipular mentes, além de criar ilusões e projeções astrais.

Mas o Professor X não é imortal. Ao longo de sua história, ele já enfrentou diversas ameaças que colocaram sua vida em risco. E em algumas ocasiões, ele chegou a morrer e ressuscitar, graças a seus poderes, à tecnologia ou à intervenção de outros personagens.

Neste post, vamos relembrar algumas das mortes mais marcantes do Professor Charles Xavier nos quadrinhos e homenagear seu legado como líder dos X-Men.

A primeira morte: Grotesk

A primeira vez que o Professor X morreu foi em X-Men #42, publicada em 1968. Nessa edição, os X-Men enfrentam Grotesk, o último sobrevivente de uma raça subterrânea que foi aniquilada por testes nucleares. Grotesk culpa o Professor X pela morte de seu povo e tenta se vingar dele.

Durante a batalha, Grotesk ativa uma bomba que pode destruir o planeta. O Professor X se sacrifica para impedir a explosão e morre nos braços de seus alunos. A capa da revista anunciava: “Não é uma farsa! Não é um sonho! Não é uma história imaginária! É real!”.

No entanto, essa morte não durou muito. Em Uncanny X-Men #65, publicada em 1970, foi revelado que o homem que morreu não era o verdadeiro Professor X, mas sim um impostor chamado Changeling, um ex-vilão que se arrependeu e aceitou se passar por Xavier enquanto ele se preparava para combater uma invasão alienígena.

A segunda morte: A Rainha Brood

A segunda morte do Professor Charles Xavier ocorreu em Uncanny X-Men #167, publicada em 1983. Nessa edição, os X-Men retornam à Terra após uma longa batalha no espaço contra a Rainha Brood, uma parasita alienígena que tentou usar os corpos dos heróis como hospedeiros para seus filhotes.

Ao chegarem em casa, os X-Men descobrem que a Rainha Brood conseguiu infectar o Professor X com um de seus embriões. Eles invadem seu quarto e encontram uma jovem rainha saindo de seu corpo. “Num piscar de olhos, tudo acabou”, diz a narração.

Mas essa morte também não foi definitiva. Os alienígenas Shi’ar, aliados dos X-Men, conseguiram clonar um novo corpo para o Professor X e transferir sua mente para ele. Assim, ele pôde continuar sua missão como líder dos mutantes.

A terceira morte: Legião

A terceira morte do Charles Xavier foi em X-Men #41, publicada em 1995. Nessa edição, os X-Men viajam no tempo para impedir que o filho de Xavier, David Haller (também conhecido como Legião), mate Magneto antes dele se tornar um vilão. Legião queria realizar o sonho de seu pai de harmonia entre humanos e mutantes.

No entanto, Legião erra o alvo e acaba matando o próprio Xavier, que se interpõe para salvar seu amigo. Esse ato altera drasticamente a linha temporal e cria a Era do Apocalipse, um mundo dominado pelo tirano mutante Apocalipse.

Essa morte teve consequências catastróficas para o universo Marvel. Foi preciso que os heróis Bishop e Magneto voltassem no tempo e impedissem Legião de assassinar Xavier para restaurar a realidade original.

A quarta morte: Cassandra Nova

A quarta morte do Professor X foi em New X-Men #115, publicada em 2001. Nessa edição, os X-Men enfrentam Cassandra Nova, a irmã gêmea maligna de Xavier que nasceu como uma entidade psíquica. Cassandra Nova queria exterminar os mutantes e usou o corpo de seu irmão para cometer atrocidades.

Ela invadiu a ilha de Genosha, onde viviam milhões de mutantes, e ordenou que os Sentinelas, robôs gigantes caçadores de mutantes, atacassem o local. O Professor X tentou impedir sua irmã, mas foi tarde demais. Genosha foi devastada e o Professor X foi dado como morto.

Mas ele não estava realmente morto. Ele estava preso na mente de Cassandra Nova, que trocou de corpo com ele. Os X-Men conseguiram resgatar o Professor X e restaurar sua identidade. Cassandra Nova foi aprisionada em um corpo sem mente.

A quinta morte: Fênix Negra

A quinta morte do Professor X foi em X-Men: The End #6, publicada em 2005. Nessa edição, os X-Men enfrentam uma versão futura da Fênix Negra, a entidade cósmica que possuiu Jean Grey e a transformou em uma força destrutiva. A Fênix Negra queria consumir toda a vida do universo e começou pela Terra.

O Professor X tentou deter a Fênix Negra usando seus poderes telepáticos, mas ela foi mais forte e o matou com um golpe mental. Antes de morrer, ele disse a Jean Grey que a amava como uma filha.

Mas essa morte também não foi permanente. Essa história fazia parte de uma série chamada X-Men: The End, que mostrava um possível futuro para os personagens. Não era uma continuação oficial da cronologia principal dos quadrinhos.

A sexta morte: Ciclope

A sexta morte do Professor X foi em Avengers vs. X-Men #11, publicada em 2012. Nessa edição, os Vingadores e os X-Men entraram em conflito por causa da chegada da Fênix à Terra. Cinco membros dos X-Men se tornaram hospedeiros da entidade e tentaram usar seus poderes para criar um mundo melhor para os mutantes.

O Professor X tentou convencer seus alunos a abandonarem a Fênix, mas eles se recusaram. Um deles, Ciclope, se tornou o único portador da Fênix e se corrompeu pelo poder. Ele atacou o Professor X e o matou com um raio óptico.

Essa morte teve um grande impacto nos quadrinhos. O Professor X ficou ausente por vários anos e sua morte gerou culpa e ódio entre os mutantes. Ciclope se tornou um fugitivo e um radical. Os X-Men se dividiram em facções opostas.

A sétima morte: Reavers

A sétima e mais recente morte do Professor X foi em X-Force #1, publicada em 2019. Nessa edição, os X-Men fundaram uma nova nação para os mutantes na ilha viva de Krakoa. Eles também desenvolveram um processo para ressuscitar os mutantes mortos usando clones e o Cérebro, o dispositivo que amplia os poderes telepáticos do Professor X.

O Professor X usava uma máscara de Cérebro para se comunicar com todos os mutantes do mundo e convidá-los para Krakoa. Mas ele foi alvo de um atentado por parte dos Reavers, um grupo de mercenários cibernéticos que odeiam os mutantes. Eles invadiram Krakoa e atiraram na cabeça do Professor X.

Essa morte chocou os leitores e os personagens. O Professor X era o símbolo da nova era dos mutantes e sua morte poderia significar o fim de Krakoa. Mas ele não ficou morto por muito tempo. Graças ao processo de ressurreição que ele mesmo criou, ele voltou à vida em X-Force #3.

Conclusão

O Professor Charles Xavier é um personagem que já morreu várias vezes nos quadrinhos, mas sempre encontrou uma forma de voltar à vida. Isso mostra sua importância e sua resiliência como líder dos X-Men e defensor dos mutantes.

Ele é um exemplo de coragem, sabedoria e esperança para todos os que sonham com um mundo melhor. Neste post, nós prestamos nossa homenagem ao Professor X e agradecemos por tudo o que ele fez pelos X-Men e pelos mutantes.

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