Apple se pronuncia sobre brechas no iOS.


Dados do iPhone podem ser acessados mesmo que o armazenamento do aparelho seja criptografado, esse processo pode ser feito caso o iPhone tenha sido conectado a um computador assinalado como confiável. Depois, em posse da credencial de acesso desse computador (seja após a obtenção da máquina ou por intermédio de um vírus), explicou o pesquisador Jonathan Zdziarski durante palestra em uma conferência de hackers na última sexta-feira (18). A Apple confirmou a existência dos serviços em post na área de suporte publicado nesta quarta-feira (23).

Jonathan Zdziarski explicou como serviços "ocultos" presentes em aparelhos com o sistema iOS, como iPhones e iPads, evoluíram para que hoje sejam usados para extrair dados do aparelho. Segundo Zdziarski, a NSA explorou essas brechas para se informar sobre determinados alvos.

A Apple se pronunciou acerca de declarações feitas pelo cientista forense segundo o qual a empresa colocou brechas no iOS para permitir que os governos tivessem acesso a informações dos usuários. A Apple confirmou a existência das brechas, mas justificou que elas servem para diagnóstico e afirmou que nunca combinou com qualquer agência governamental norte-americana para que isso fosse explorado para espionagem.

Segundo informações do site 'Olhar Digital', Jonathan Zdziarski disse que a admissão da Apple gera preocupações de privacidade, porque mostra que a empresa ignora a segurança da senha de backup oferecida no iOS. Também pôs em dúvida a negação da Apple sobre já ter trabalhado com o governo. Depois disso, a empresa modificou uma série de documentos sobre o iOS para explicar cada uma das aberturas, o que parece ter deixado Zdziarski mais tranquilo. Mesmo assim, ele considerou que a Apple ainda está minimizando os riscos de determinados serviços.

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Fontes: 'Olhar Digital' e 'G1'.

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