Dilma diz que revista Veja faz 'terrorismo eleitoral'.

A coligação 'Com a Força do Povo', que apoia a candidatura da petista Dilma Rousseff à reeleição, tentou retirar de circulação uma reportagem da revista 'Veja', que cita o nome de Dilma e do ex-presidente Lula. A matéria apresenta o seguinte título: "Tudo o que você queria saber sobre o escândalo da Petrobras: Dilma e Lula sabiam”. A reportagem acrescenta que o doleiro Alberto Youssef disse que Dilma e Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido da coligação.

Na representação, a coligação de Dilma acusa Veja de ter antecipado sua edição para sexta-feira para "tentar afetar a lisura do pleito eleitoral". A representação diz ainda: "a matéria absurda de capa [...] imputa crime de responsabilidade à candidata Representante (...) e a mensagem ofensiva da capa da revista tem por objetivo bem delineado: agredir a imagem da candidata Representante" .

• Doleiro diz que Dilma e Lula sabiam de esquema na Petrobras.

Para negar o pedido o ministro Admar Gonzaga alegou que o artigo da lei eleitoral citado na representação (Artigo 57-D, Parágrafo 3º, da Lei das Eleições) para pedir a retirada do ar não está em vigor nas eleições deste ano. Com isso, a representação foi arquivada, sem julgamento sobre o conteúdo.

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"O dispositivo invocado para a suspensão da veiculação (Parágrafo 3º do Artigo 57-D da Lei nº 9.504/1997), consoante entendimento deste Tribunal Superior (Consulta nº 1000-75), não tem eficácia para o pleito de 2014, razão pela qual indefiro liminarmente a petição inicial e extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do Artigo 267, 1º, do Código de Processo Civil", diz o despacho do ministro.

Matéria no site oficial de Dilma Rousseff  critica revista Veja - "Todo ano de eleição é a mesma coisa. Durante o processo eleitoral, a revista Veja tenta interferir na escolha democrática do povo brasileiro publicando capas manipuladoras com supostas denúncias bombásticas. Sempre contra o PT e seus candidatos. Foi assim em 2002, 2006 e 2010. E tem sido assim em 2014. Poderia ser folclórico , se não fosse ilegal e irresponsável.

Usando como base a suposta declaração sem testemunhas de um criminoso confesso, Veja construiu seu ataque à democracia deste ano. De acordo com a própria revista, sua fonte “não apresentou – e nem lhe foram pedidas – provas do que disse”.

Diante da liderança crescente de Dilma em todas as pesquisas, a revista antecipou em dois dias sua chegada às bancas com o objetivo claro de interferir na escolha democrática e popular."

Com informações da Agência Brasil.