As comemorações da 18ª Parada do Orgulho GLBTS (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e simpatizantes) de Brasília contou com algumas peculiaridades que engrandeceram e deram um tom mais político ao evento. Pela primeira vez no mundo, de acordo com os organizadores, o evento foi aberto por um casamento coletivo, selando no civil o compromisso de nove casais femininos e de um casal masculino. Além disso, a cerimônia foi feita em um lugar bastante simbólico: em frente ao Congresso Nacional – local onde, segundo a deputada federal Erica Kokay (PT-DF), “há em gestação uma série de ameaças ao direito, ao amor e à igualdade”. “O beijo não pode ser amaldiçoado como tentam fazer alguns grupos daqui”, disse a deputada apontando para o Congresso Nacional , enquanto diversos casais recém-casados se beijavam no gramado e no carro de som. Um desses casais era formado pela farmacêutica Hayanna Veríssimo, de 30 anos, e por Ana Cecília Nagashima, estudante de 29 ano