Família de PMs assassinada em SP não foi vítima de ataque de criminosos.


(Reprodução/TV)
De acordo com uma análise preliminar dos investigadores, o filho da família de policiais militares assassinada pode ter se matado. “O menino era canhoto e o disparo foi feito realmente do lado esquerdo da cabeça dele. Os peritos que aqui estiveram têm indícios de um suicídio”, disse o comandante-geral da PM-SP (Polícia Militar de São Paulo), Benedito Roberto Meira. Segundo o comandante, apenas “cartuchos de [pistola calibre] 40 foram encontrados, correspondente a um disparo para cada pessoa”. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 06, no "Primeiro Jornal", da Band.

Segundo a reportagem, a polícia encontrou uma arma sob o corpo do filho do casal de policiais militares vítima de uma chacina na Brasilândia, na zona norte de São Paulo. A pistola calibre 40 é de uso da polícia. Dentro da mochila do adolescente também foi encontrado, segundo a polícia, um revólver calibre 32. Além do casal e do menino, também foram assassinados outras duas familiares da policial: sua mãe, de 67 anos, e sua tia, de 55, que se encontravam em uma outra casa, no mesmo terreno.


Ao entrarem na primeira casa, os investigadores encontraram pai, mãe e filho baleados na cabeça dentro do mesmo cômodo. Na outra residência, a mãe e a tia da policial estavam sobre uma cama, tendo sido mortas, provavelmente, quando ainda dormiam. Não foram encontrados sinais de arrombamento em nenhuma das casas.

De acordo com o Comando da PM (Polícia Militar), o sargento da Rota deveria ter entrado no trabalho às 5h e a mulher dele, às 9h. A polícia foi encaminhada até à casa da Brasilândia depois que colegas do 18º Batalhão da Freguesia do Ó estranharam a falta da policial. Para o comandante da PM, se trata de uma ação premeditada. Comandante descarta que a família tenha sido vítima de ataque por alguma organização criminosa. O crime está sendo investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

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