Julgamento do casal Nardoni: Último dia marcado com o duelo entre promotor e advogado
A acusação: “As provas são arrasadoras” – A Anna Jatobá era um barril de pólvora prestes a explodir. E estava com o Alexandre Nardoni no apartamento, no momento em que a filha dele, Isabella, foi lançada para a morte. Com essas palavras, o promotor Francisco Cembranelli resumiu o seu pensamento sobre o Caso Isabella, a menina de cinco anos jogada pela janela do quinto andar de um prédio, em março de 2008. Com o cruzamento de dados de ligações telefônicas e do rastreador do carro de Alexandre, o promotor construiu uma linha do tempo que vai desde a entrada do veículo na garagem até momentos após Isabella cair. Ele acredita que o levantamento derruba a tese de que o casal estava na garagem, preparando-se para subir ao apartamento, no momento da queda. – É uma evidência científica. As provas são arrasadoras – disse Cembranelli. O promotor ressaltou aos jurados que a madrasta de Isabella tinha “rompantes e descontroles” frequentes, principalmente quando Isabella ia visitar o pai. Cembranel