Foro privilegiado tem que acabar.
Qual a diferença entre cidadãos de um mesmo país, regidos pela mesma Constituição. Há acepção de pessoas? Os “poderosos” podem fazer o que querem? Pois é isso que o foro privilegiado prevê, impunidade e injustiça. Independente do posto ocupado crime é crime, ou será que não? È preciso rever esses conceitos para o bem da justiça. A prerrogativa do foro privilegiado deve ser repensada e reavaliada para diminuir a impunidade no país, defendeu hoje (3) o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Adpf), Sandro Torres Avelar. A proposta foi apresentada antes da cerimônia de abertura do 4º Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal, no começo da noite em Fortaleza (CE). O evento tem como tema central o combate à impunidade. “As estatísticas são absolutamente desfavoráveis ao foro especial. Jamais houve, por exemplo, por parte do Supremo [Supremo Tribunal Federal] sequer uma condenação de alguém que tenha o foro privilegiado. Os números falam por si só”, afir