Crimilização do aborto e preconceito são debatidos em audiência na ALERJ
A criminalização do aborto e o preconceito contra as mulheres que abortam foram apontados como fatores decisivos para o aumento das taxas de morte entre gestantes no Estado do Rio de Janeiro. Segundo dossiê produzido pelas organizações não-governamentais (ONGs) Ipas Brasil e Curumim entre 2000 e 2007 com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), e apresentado em audiência pública, nesta segunda-feira (03/05), os casos de óbitos maternos causados por tentativa de aborto chegam a 6,3% do total. Para o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Marcelo Freixo (PSol), que presidiu o encontro, a legalização da prática poderia representar uma melhora neste quadro. “A partir do momento que o aborto é um crime, não conseguimos criar políticas públicas para resolver este problema, e a estatística vai aumentando. Já sabemos que em países onde a prática é legalizada há menos casos de morte entre gestantes”, afirmou o deputado. Freixo tamb