A “PRISÃO ESPECIAL” garante aos criminosos intelectuais apenas um tratamento diferenciado, aponta juíza criminal.
Reprodução Que diferença existe entre um assassino intelectual para um assassino analfabeto? O mesmo pensamento vale para o sequestrador, estuprador, ladrão... Mas alguns irão responder que todos são iguais e ambos são criminosos, correto? E se são criminosos não deveriam receber o mesmo tratamento? Mas há diferença nesse caso, ao menos, na cabeça de alguns deputados. Foi o que defendeu a maioria dos parlamentares quando resolveram manter a prisão especial para os criminosos intelectuais. Apesar dos senadores terem derrubado esse benefício, os deputados resolveram estabelecê-lo. O que vemos então uma acepção de pessoas justamente num país onde todos são iguais perante a LEI. A Câmara dos Deputados aprovou, nessa semana, um projeto que altera pontos do Código de Processo Penal. Entretanto, manteve a prisão especial para pessoas que tenham diploma de nível superior. Se o projeto for sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, as regras vão continuar permitindo que pessoas com diplom