Ex-executivo da Engevix tentou influenciar testemunhas, diz procurador
O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da Operação Lava Jato, informou hoje (21) que José Antunes Sobrinho, ex-executivo da empresa Engevix, tentou entrar em contato com testemunhas para “alterar a verdade dos fatos”. Sobrinho foi preso na 19ª fase da operação. A nova etapa de investigações é, segundo o procurador, um “rescaldo de operações anteriores”, que se revelaram insuficientes. Intitulada Nessun Dorma (que ninguém durma, em tradução livre do italiano), a 19ª fase foi deflagrada pela manhã pela Polícia Federal (PF), mobilizando 35 policiais para cumprir 11 mandados judiciais, sendo sete de busca e apreensão, um de prisão preventiva, um de prisão temporária e dois de condução coercitiva (quando a pessoa é levada à polícia para prestar depoimento). As ações da PF foram feitas em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro. Nessa etapa, PF e Ministério Público Federal (MPF) investigam um contrato de R$ 140 milhões envolvendo as empresas Engevix e a Ara