Policiais recebiam 3 mil reais para impedir ou permitir transferência de presos.
Corrupção – Foi descoberto um esquema entre policiais e detentos da carceragem da Polinter de Nova Friburgo onde estaria sendo cobrado R$ 10 por hora de visita a um preso, e R$ 1.500 a R$ 3 mil para impedir ou permitir transferência de presos. A informação é do promotor Décio Alonso Gomes, que participou das investigações da Operação Faraó, que terminou com 12 pessoas presas e a desativação da unidade. Ainda de acordo com o promotor, um dos presos saiu da carceragem para fazer uma "saidinha de banco" no Leblon, na Zona Sul do Rio. Investigações levaram à prisão preventiva de 16 pessoas, das quais 9 policiais civis, entre eles o delegado Renato Soares Vieira. Quatro envolvidos no esquema ainda estão sendo procurados. Todos são integrantes de uma quadrilha que atuava na DC Polinter, base de Friburgo. A DC Polinter, base de Friburgo, já havia sido desativada há cerca de dois meses. O esquema foi descoberto pela Corregedoria Geral Unificada (CGU), em trabalho conjunto com a Deleg