Banho de sangue no Compaj; rebelião termina com 60 mortos.
O sistema prisional brasileiro está longe de atender seu propósito principal. As autoridades constituídas precisam inserir no modelo atual políticas públicas que façam o sistema funcionar cumprindo seu papel → reabilitação do condenado. Pois do jeito que está, infelizmente, dentro do presídio, prevalece a lei do mais forte. A realidade é chocante. O Brasil é o quarto país do mundo em número de presos e o único desses quatro em que o número só aumenta. "Atualmente, o sistema se preocupa mais com o passado, ou seja, mais com o que o preso fez do que com o futuro", argumentou Valdirene Daufemback, diretora de Políticas Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça, durante reunião do Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) na Câmara dos Deputados.